Gosto de escrever um texto no meu aniversário. É uma mistura de retrospectiva com nostalgia!
Enfim, já se foram 30, 31 e agora 32 anos...
Um mundo de experiências vividas jamais sonhadas numa jornada de muitos risos, alegrias, confusões, expectativas, decepções.
Processos de reconstruções constantes, de um cair e levantar intenso e uma certeza que há tanto pra ser vivido e que a vida segue por caminhos não tão convencionais.
Aos 32 anos anos ainda não me casei, não tive um filho, não plantei uma árvore, muito menos escrevi um livro e para completar ainda moro com meus pais por opção.
Sou realizada profissionalmente, amo minha família e aprendi que não preciso do tal príncipe encantada para ser feliz para sempre.
Aliás aprendi, talvez um pouco tarde que a felicidade está no caminho, nos momentos que passam tão rápido e que percebo depois o impacto de alegria que me envolveu.
Tenho aprendido a viver o hoje, sem medo de ser feliz e de pré julgamentos, mas ciente de que meu amanhã depende da minhas escolhas de hoje e que tudo tem uma consequência.
Sinto em cada ano da minha vida o intenso cuidado de Deus na minha vida, seus mimos, sua proteção e me conforta saber que Ele sempre tem o melhor pra mim, por mais que muitas vezes eu me revolto e não entendo que o tempo dEle é perfeito!
Realizada profissionalmente....reabilitar, habilitar, prevenir, humanização da área da saúde, mais que pacientes, extensões de mim!
A luta eterna contra a balança continua, sempre ela me vence, mas não desisto e brinco que conservar as formas arredondas dá trabalho.
Me aceitar como sou, como foi difícil isso, e como é libertador quando esse processo acontece!
Não sou mãe, mas sou tia do Matheus que veio como um presente no final do mês de março e sou prima do Murilo que já tem 3 anos e enche meus dias de alegria ao falar FABI EU TE AMO!
Morar com os pais que para uns é frustrante para mim é prazeroso e comodo, morando em casa tenho a oportunidade de conhecer o mundo: Paris, Londres, Buenos Aires, Bariloche, Chile, Miami, Orlando e vários cantos lindos aqui dentro do nosso país.
Descobri que amo: viajar, culturas, lugares e pessoas diferentes.
Ainda não aprendi a perder! A me distanciar das pessoas que gosto, a perceber que as amizades passam por ciclos e que algumas pessoas simplesmente não se importam e vão.
Saudade é difícil ainda, preciso do toque, do telefonema, da mensagem, preciso cultivar.
Gosto de escrever, me liberta, me acalma.
Estou com a sensação que o tempo está passando rápido demais e ainda há tanto o que fazer, falar, conhecer, descobrir.
Há, já tive um grande amor e talvez ainda tenha outros. Mas hoje aprendi que o mais importante é o amor próprio.
Enfim, trinta e dois anos, as vezes doce, as vezes azeda.... mas sempre na certeza de que o melhor ainda está por vir.... e que a vida é muito para se perder tempo esperando, para ficar na platéia, pra deixar sua felicidade nas mãos de outros.
Trinta e dois anos e tantas dúvidas e apenas uma certeza: sou a atriz principal da minha própria história! Não vou passar a vida como uma coadjuvante.